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Comunicadores do Ministério Público brasileiro participam de congresso nacional para debater o aperfeiçoamento da comunicação pública entre o MP e a sociedade 
Publicado em Fri Oct 06 19:13:15 GMT 2023 - Atualizado em Fri Oct 06 19:17:36 GMT 2023

A Comissão de Planejamento Estratégico do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e o Comitê de Políticas de Comunicação Social do Fórum Nacional de Gestão do Ministério Público (CPCom/FNG-MP) realizaram, nos dias 3 e 4 de outubro, o 1º Congresso Nacional dos Comunicadores do Ministério Público (CONACOMP). O evento reuniu assessores de comunicação de todas as unidades do MP para discutir estratégias com o objetivo de aprimorar a comunicação pública entre as instituições e a sociedade. A Coordenadoria de Comunicação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (CODCOM/MPRJ) esteve presente no encontro que discutiu os desafios da comunicação pública na era digital, ferramentas de inovação para a produção e veiculação de informações públicas, e compartilhou experiências e boas práticas promovidas pelas unidades. Sediado no MP de Santa Catarina, em Florianópolis, o evento contou com realização e apoio da Comissão de Planejamento Estratégico do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). 

"Este evento significa a valorização das assessorias de comunicação e o importante papel que desempenham nas estratégias dos MPs com diversos públicos, com foco especial na aproximação da instituição com a comunidade, que é o mais importante", disse Waléria Leite (MPMS), coordenadora do CPCom/FNG-MP, que apresentou o evento ao lado da jornalista Maria Amélia Lonardoni. Ambas falaram sobre a importância dos comunicadores estarem nos comitês de planejamento das instituições. A abertura também contou com a presença do coordenador-geral do FNG-MP, Paulo Roberto Ishikawa, do conselheiro do CNMP Moacyr Rey Filho e do procurador-geral de Justiça do MPSC, Fábio de Souza Trajano. "Tudo aquilo que fazemos de melhor, que os promotores de Justiça que estão na ponta da linha, no exercício de suas atribuições, fazem com dedicação, são as assessorias de comunicação que conseguem levar ao público e que mostram o que fazemos em benefício da sociedade", afirmou Ishikawa.  

Programação  

Com o objetivo de trocar experiências entre os comunicadores públicos, o início do CONACOMP contou com apresentações de cinco projetos dos MPs de Goiás, do Rio Grande do Sul, de Tocantins, do Paraná e do Ceará, escolhidos pelos próprios comunicadores, entre 33 projetos de boas práticas compartilhados previamente pelos setores de comunicação. Os projetos apresentados tratavam sobre a visibilidade do impacto positivo da atuação do MP na garantia de direitos, a divulgação conjunta de áudio e texto em releases, a busca de insights para projetos na área junto a universidades, o engajamento do público interno em programa audiovisual e o mapeamento de veículos de comunicação no interior.

Em seguida, o jornalista e escritor Caco Barcellos falou sobre a prática da reportagem e a importância da fonte da notícia, destacando os trabalhadores que sofrem com as injustiças econômicas e sociais do país, e que são, em maioria, os principais alvos da violência na sociedade. Barcellos também abordou a importância das fontes de autoridade da área judicial nas coberturas de crimes relacionados à violência do Estado, foco do seu trabalho.  

Ainda no primeiro dia, a presidente da Associação Brasileira de Comunicação Pública, Cláudia Lemos, conversou com os comunicadores sobre a prática profissional, a modernização do serviço público, indicadores de eficácia, e a importância da comunicação pública ser inclusiva, plural, impessoal, focada no cidadão, que combata a desinformação e que preste serviços, reverberando a atuação positiva das instituições.  

O segundo dia contou com uma apresentação do escritor e professor Lucas Vieira de Araújo, com foco na inovação e uso da inteligência artificial no meio. Araújo relacionou informações colhidas em sua pesquisa sobre empresas de comunicação. Também falou sobre a utilização de ferramentas de IA pelos veículos para automatização de processos e simplificação de tarefas, o que não substitui a técnica jornalística na elaboração de conteúdo levando em conta as necessidades de apuração, precisão da informação, contato com fontes primárias e preocupações éticas e compromisso com a democracia e cidadania. Também abordou a necessidade de balizamentos e políticas de uso de tecnologias. 

Antes do encerramento do CONACOMP, a especialista em jornalismo digital Melina Santos abordou a comunicação via redes sociais e o gerenciamento de crises. Falou sobre a necessidade de planejamento para a elaboração de estratégia digital com resultados mais qualitativos, o qual deve considerar aspectos como o comportamento dos usuários, a utilização dos recursos e linguagens de cada plataforma dentro de limitações impostas pelos algoritmos para quem produz conteúdo orgânico, o posicionamento da instituição em temas de interesse público, pesquisas junto a diferentes públicos, entre outras observações. Sobre gestão de crise, Melina explicou sobre a amplificação gerada com as redes, utilizadas como fonte de informação e a necessidade do combate à desinformação. Traçou cenários de crises evitáveis e inevitáveis, pontos sensíveis de organizações, a necessidade de prevenir e a de se posicionar, além de promover ações afirmativas.  

Ainda este mês, a Comissão de Planejamento Estratégico estará reunida com o Cpcom para elaborar ações estratégicas para os próximos três anos do planejamento nacional.

Por MPRJ

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