Integrantes do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) realizaram, nesta segunda-feira (25/08), uma visita técnica ao sistema CIVITAS – Central de Inteligência, Vigilância e Tecnologia em Apoio à Segurança Pública, localizado no Centro de Operações e Resiliência (COR) da Prefeitura do Rio de Janeiro. Além de fortalecer a interlocução entre as instituições, o encontro trouxe aos membros do MPRJ a oportunidade de conhecerem como as ferramentas tecnológicas podem ser utilizadas em investigações criminais.

A CIVITAS é voltada ao apoio inteligente e coordenado às forças de segurança pública no combate a atividades irregulares ou ilícitas.  Segundo informado  na visita, com uma sala de situação em funcionamento 24 horas por dia, a estrutura reúne câmeras distribuídas por todas as zonas da cidade, além radares da CET-Rio que fazem a leitura de placas. As imagens e dados são processados em tempo real, permitindo o monitoramento contínuo de ocorrências e a geração de alertas para atuação preventiva ou repressiva. A visita foi organizada pelo CAO Criminal/MPRJ e CAO investigação Penal/MPRJ.  

“O objetivo é fazer com que as informações cheguem ao promotor, para que as provas no processo sejam cada vez mais técnicas. Estamos evoluindo para uma era digitalizada, da informação e da tecnologia, e é preciso que o promotor conheça os equipamentos, instrumentos e ciência do fluxo de dados, tendo acesso direto, sem intermediários, para que o processo fique mais robusto e amparado em provas técnicas”, afirmou Simone Sibilio, coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais (CAO Criminal/MPRJ) e do Grupo de Atuação Especial no Tribunal do Júri (GAEJURI/MPRJ).

Os membros do MPRJ foram recebidos pelo chefe executivo da CIVITAS, Davi Carreiro, e pelo coordenador de operações, Cel. José Maurício Paddrone. Estiveram presentes, além da coordenadora do CAO Criminal/MPRJ; a subcoordenadora do CAO Criminal/MPRJ, Roberta Maristela; os promotores de Justiça André Buonora, Ana Gabriela Ribeiro, Bruno Bezerra, Ermínia Stivelman, Rodrigo Hermanson e Gabriela Baeta Mello, além dos assessores do GAEJURI/MPRJ. 

Por MPRJ