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Justiça atende pedido do MPRJ e engenheiro irá a julgamento popular pelo homicídio qualificado da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi
Publicado em Mon Jun 21 16:11:17 GMT 2021 - Atualizado em Mon Jun 21 16:44:32 GMT 2021

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 2ª Promotoria de Justiça junto ao III Tribunal do Júri da Capital, obteve decisão favorável pronunciando o engenheiro Paulo José Arronenzi, denunciado pelo homicídio qualificado de sua ex-esposa, a juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi. O crime foi cometido por meio cruel, por motivo torpe, por meio que impossibilitou sua defesa e em hipótese de violência doméstica, contra a mulher em razão do sexo feminino, tendo sido agravado por ter ocorrido na presença das filhas menores. 

Em sua decisão, o III Tribunal do Júri da Capital acatou todos os elementos de prova elencados na denúncia, determinando que o réu vá a julgamento popular pelo cometimento do crime, praticado no último dia 24 de dezembro de 2020, na Barra da Tijuca. A expectativa é que o julgamento ocorra ainda este ano.

A denúncia mostrou que Paulo, consciente e voluntariamente, desferiu diversas facadas contra sua ex-esposa, causando-lhe as lesões que, por sua natureza e sede, foram a causa de sua morte. Desta forma, praticou o crime de feminicídio, perpetrado contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, qualificado pelo fato de ter sido praticado na presença das três filhas do casal, uma com 10 e duas gêmeas com sete anos de idade.

Outra qualificadora do crime foi o motivo torpe, uma vez que o réu ficou inconformado com o término do relacionamento, especialmente pelas consequências financeiras na sua vida, já que Viviane o ajudava financeiramente enquanto casados. O crime foi ainda qualificado pelo fato de ter sido cometido por meio que dificultou a defesa da vítima, atacada de surpresa quando descia do carro enquanto levava as filhas ao encontro do denunciado, e pelo meio cruel utilizado, uma vez que as múltiplas facadas no corpo e no rosto da vítima lhe causaram intenso sofrimento físico.

Por MPRJ

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