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Inova/MPRJ seleciona propostas para a última etapa do Programa de Inovação Aberta do MPRJ
Publicado em Tue Dec 21 18:59:33 GMT 2021 - Atualizado em Tue Dec 21 18:58:32 GMT 2021

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Laboratório de Inovação (Inova/MPRJ), realizou, na quarta-feira (15/12), a etapa de apresentação e seleção de propostas feitas pelos participantes do módulo de Incubação do Impacta - o Programa de Inovação Aberta do MPRJ. Foram selecionados oito projetos para a próxima etapa, a de Aceleração, onde haverá mais quatro meses e meio de trabalho e apoio técnico para criar soluções inovadoras para obstáculos diariamente enfrentados pela instituição. Avançaram propostas dentro dos seguintes temas: combate a milícias, transações patrimoniais suspeitas e controle externo da atividade policial. 

A banca formada por seis promotores de Justiça, dois servidores e um professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), se reuniu presencialmente na sala do Inova para acompanhar nove apresentações, realizadas por meio de videoconferência pelos participantes. Os participantes entregaram uma versão simplificada de uma possível solução futura, o chamado Produto Mínimo Viável. O objetivo era demonstrar o potencial da ideia, colher percepções dos usuários futuros e reduzir riscos ao longo do processo de desenvolvimento. Os avaliadores puderam fazer perguntas e considerações sobre as ideias apresentadas e, ao fim, decidiram quem segue para a próxima etapa. Foram levados em consideração sete critérios de avaliação.

“As quatro semanas do módulo de incubação foram fundamentais para as equipes entrarem em contato com membros e servidores que lidam diariamente com os desafios. Há propostas capazes de agregar valor imediato à atividade do MPRJ. Estamos otimistas com o potencial das ideias apresentadas e com a alta qualidade das startups que se juntarão ao Impacta na fase de aceleração”, explica o gerente do Laboratório, Breno Gouvea.

Durante a etapa de incubação, que durou quatro semanas, as equipes passaram por oficinas, mentorias e consultorias para desenvolver uma proposta conceitual. Para o combate a milícias, o objetivo era elaborar maneiras de o MP aperfeiçoar o uso do cruzamento de dados financeiros e socioeconômicos para identificar áreas de influência e fontes de receitas de milícias. Na questão das transações patrimoniais suspeitas, o desafio é solucionar como identificar transações patrimoniais irregulares e operações suspeitas. Já na temática do controle externo da atividade policial, o objetivo é encontrar soluções para otimizar a comunicação e estimular a produção e o compartilhamento de dados de forma segura e em tempo hábil à realização efetiva do controle externo da polícia.

Agora, no módulo Aceleração, as equipes aprovadas pela banca examinadora se juntarão às startups selecionadas para os demais desafios do Impacta:  integração de dados para investigações, Sistema de Precedentes, automatização de providências simples, mandados de prisão, recursos legalmente vinculados e gestão de projetos. Ao final, as melhores propostas poderão ser contratadas pela instituição. Ao encontrar e fomentar a criação de soluções inovadoras, a ideia é abrir espaço para uma nova lógica em relação às compras públicas, mais colaborativas e abertas.

Participaram da banca os procuradores de Justiça Ediléa Goncalves dos Santos Cesario e Marcus Leal, os promotores de Justiça Daniel Lima Ribeiro, Bruno Gangoni, Marcela do Amaral e Heleno Nunes, os servidores Livia Souza e Daniel Haab, além do professor Marcos Cavalcante. 

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