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MPRJ obtém condenação de pedófilo que sequestrou criança em Campo Grande
Publicado em Wed Jul 20 15:46:57 GMT 2022 - Atualizado em Wed Jul 20 15:46:51 GMT 2022

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 1ª Promotoria de Justiça Junto ao II Tribunal do Júri da Capital, obteve, na última terça-feira (19/07), a condenação de Carmelito Correa De Oliveira, pela tentativa de homicídio, cárcere privado e atentado violento ao pudor contra uma criança de 10 anos, no ano de 2006,  em Campo Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

De acordo com a denúncia, o preso abordou a vítima na manhã do dia 6 de junho de 2006, no bairro do Rio Comprido, Zona Norte do Rio de Janeiro. Após enganá-la com informações falsas, ele conduziu a criança para uma casa abandonada na Estrada do Mendanha, em Campo Grande, onde cometeu os crimes. As agressões não causaram a morte da vítima, que foi encontrada e socorrida por populares na noite do mesmo dia em que foi abordada.

Carmelito Correa De Oliveira já havia sido preso pelo homicídio de outra criança no Município de Seropédica, em que teria utilizado o mesmo modus operandi, e em 2020 teve prisão preventiva novamente decretada, atendendo a um pedido do MPRJ. O acusado já cumpre pena há dois anos e um mês. De acordo com a decisão da última terça-feira, Carmelito foi condenado a 23 anos e 10 meses de reclusão, pelos crimes cometidos no ano de 2006. A pena inicialmente será cumprida em regime fechado, sem direito ao condenado recorrer em liberdade, uma vez que, de acordo com a sentença, o delito apurado possui elevada gravidade e diante do tamanho considerável da pena, o acusado poderia fugir para evitar o cumprimento.

O Promotor de Justiça Bruno de Faria Bezerra, responsável pela sustentação oral, salientou a perversidade de Carmelito, que após satisfazer sua lascívia, agrediu severamente a vítima, de 10 anos, para ocultar o crime que praticou.  "Felizmente, após 16 anos, a vítima pôde estar em plenário e relatar a violência que sofreu por parte do predador sexual, de modo que o mesmo pudesse ser responsabilizado e permanecer encarcerado para que não faça outras vítimas", ressaltou Bruno Bezerra.

Por MPRJ

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