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MPRJ obtém condenação máxima para homem que jogou a ex-namorada ainda viva de cima de uma ponte do Rio Guandu
Publicado em Wed Feb 07 13:46:27 GMT 2024 - Atualizado em Wed Feb 07 13:46:20 GMT 2024

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 2ª Promotoria de Justiça Junto ao III Tribunal do Júri da Capital, obteve a condenação de Miguel Ângelo Maia Pinho à pena máxima, de 30 anos de prisão, em regime fechado, pelo crime de homicídio duplamente qualificado, recurso que dificultou a defesa da vítima, e feminicídio da ex-namorada Ingrid Silva. Miguel jogou a vítima ainda viva de cima de uma ponte do Rio Guandu, em Itaguaí, na Baixada Fluminense. O corpo da mulher foi localizado na Ilha da Madeira, no mesmo município.

O promotor de Justiça Fábio Vieira chamou a atenção dos jurados para o fato de o crime ter ocorrido em descumprimento das medidas protetivas de urgência previstas na Lei Maria da Penha, uma vez que havia medida protetiva em vigor em favor da vítima. A decisão judicial havia sido expedida depois que a vítima sofreu uma tentativa de homicídio, e apontou o ex-namorado como autor.  “O aumento da pena foi aplicado em razão das circunstâncias do crime”, explicou o promotor de Justiça.  

O crime ocorreu em junho de 2021, após uma discussão entre o criminoso e a vítima. Os dois teriam tido um relacionamento de cerca de seis meses, e o criminoso não aceitava o término. De acordo com a denúncia, eles marcaram um encontro e, no trajeto entre Inhoaíba e Senador Camará, na moto do criminoso, após uma discussão, Miguel parou o veículo, ambos desceram, e ele empurrou a vítima da ponte. Em seguida, o criminoso telefonou para a irmã da vítima e narrou o crime.

Por MPRJ

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