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MPRJ realiza encontro de trabalho no Souza Aguiar
Publicado em Mon Nov 28 09:37:13 GMT 2016 - Atualizado em Mon Nov 28 09:35:14 GMT 2016

Inaugurado há um ano no Hospital Municipal Souza Aguiar, o Centro de Atendimento ao Adolescente e à Criança (CAAC) já se tornou referência no atendimento exclusivo e integrado às vítimas de violência sexual. E com objetivo de aperfeiçoar o funcionamento da unidade e divulgar suas atividades, o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça da Infância e Juventude do MPRJ realizou, nesta terça-feira (22/11), um encontro de trabalho que reuniu agentes de saúde, de educação, assistentes sociais, policiais e representantes da sociedade civil organizada.

O encontro foi mediado pelo Coordenador do CAO Infância e Juventude, promotor de Justiça Marcos Moraes Fagundes, e contou com apresentações do chefe de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Carlos Augusto Leba; da delegada da DECAV, Cristiana Bento; e da Diretora de Pacientes Externos do Hospital Souza Aguiar, Dina Soriano.

Na abertura da reunião, Fagundes lembrou que a iniciativa tem como foco promover a integração de todos os agentes que atuam na rede de atendimento à criança e adolescente vítimas de abusos sexuais. Ele destacou que, desde sua idealização, em 2009, o CAAC foi planejado para evitar a revitimização, processo no qual a vítima tinha que prestar depoimentos em diferentes setores.

Dina Soriano apresentou dados estatísticos relativos ao primeiro ano de funcionamento do Centro. De acordo com a diretora, de junho de 2015 a outubro de 2016 foram feitos 203 atendimentos. A maioria das vítimas é formada por meninas na faixa dos 5 aos 12 anos e os crimes são  cometidos em ambiente familiar.

A delegada Cristiana Bento também destacou como a criação do CAAC foi essencial para a redução do sofrimento das vítimas. Ela lembrou que, após receberem tratamento médico e profilático, as vítimas são atendidas na chamada entrevista investigativa. Nessas conversas, as informações necessárias para a apuração do crime são colhidas por meio de técnicas especiais de formulação de perguntas.

Cristiana Bento, que atuou em caso recente de estupro coletivo na Zona Oeste do Rio de Janeiro, também mostrou casos recentes e apresentou técnicas que devem ser difundidas na sociedade com o intuito de detectar situações de abuso.

A atuação da polícia na proteção de crianças e adolescentes também foi ressaltada pelo chefe de Polícia Civil do Estado. Ele e sua equipe distribuíram cartilhas voltadas ao combate à violência e ao abuso sexual contra crianças e adolescentes.

Também estiveram presentes ao encontro os promotores de Justiça Fábio Mendes Muniz, Subcoordenador do CAO Criminal, e Patrícia Hauer Duncan, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Infância e da Juventude da Capital.

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*Fonte: Google Analytics
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