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MPRJ e PMERJ realizam operação para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão contra traficantes do Complexo do Guandu em Japeri
Publicado em Thu Jul 06 08:46:51 GMT 2017 - Atualizado em Thu Jul 06 11:12:19 GMT 2017

O Ministério Público do Rio de Janeiro, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) e a Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar, com apoio da Corregedoria da PMERJ, realizam nesta quinta-feira (06/07) a operação Estado Paralelo, para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão contra 31 traficantes da região de Japeri, na Baixada Fluminense. A ação policial também se desenvolve nas comunidades de Parque União, Chapadão e em unidades prisionais de Japeri e Gericinó, com o cumprimento de ordem judiciais. 
 
Entre os denunciados estão o chefe da organização criminosa Ipojucan Soares de Andrade, conhecido como Coroa, ou JJ, que está preso desde agosto de 2015; o filho adotivo dele, Silvio Cesar de Jesus Esteves, o Silvinho; e Marcelo da Silva Guilherme, o Marcelinho dos Prazeres. Este último, mesmo preso desde outubro de 2013, assumiu o comando da quadrilha na região enquanto Coroa estava no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) e sem comunicação por telefone com o grupo fora do presídio no complexo de Gericinó. Neste período ele ainda manteve o controle do tráfico no Morro dos Prazeres.  Mais recentemente, o controle da organização passou a ser exercido do interior do presidio, por Robson Luiz Ferreira Mesquita, conhecido como 22 e também denunciado pelo MPRJ. 
 
Além dos três, também integra a denúncia Alan Camargo da Silva, o Gordão, responsável pela negociação de armas e munições para as comunidades de Japeri, e também suspeito de roubar veículos em Nova Iguaçu. A ação aponta ainda a trajetória de Breno da Silva de Souza, que migrou de uma facção criminosa para outra, ascendendo na hierarquia do tráfico. Ele ainda é suspeito de praticar roubos no Arco Metropolitano e nas regiões de Engenheiro Pedreira e Paracambi. 
 
O GAECO/MPRJ também obteve medidas cautelares de busca e apreensão nas casas de 17 policiais militares, em seus respectivos veículos, e nos armários dos batalhões e Destacamentos de Policiamento Ostensivo (DPOs) em que eles são lotados.  De acordo com a denúncia, há a suspeita de que PMs receberiam propina para não reprimir o tráfico de drogas nas comunidades de Engenheiro Pedreira e Japeri.
 
Os 31 suspeitos são acusados pelos crimes de associação para prática criminosa, de acordo com o artigo 35 da Lei nº 11.343/06, que prevê pena de reclusão de três a dez anos. Os mandados foram expedidos pelo juiz Leopoldo Heitor Mendes Jr. da 1ª Vara de Japeri.
 
A operação conta ainda com a participação do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar(BOPE), do Batalhão de Choque (BPChoque), Batalhão de Ações com Cães (BAC),  do  Grupamento Aeromóvel (GAM), da Coordenadoria de Segurança e Inteligência do MPRJ e de agentes da Superintendência de Inteligência da Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP). Ao todo estão envolvidos na ação 600 homens em 124 viaturas e uma aeronave. 

 

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