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MPRJ denuncia traficantes do complexo de favelas do Chapadão
Publicado em Wed Sep 13 15:25:52 GMT 2017 - Atualizado em Wed Sep 13 15:51:36 GMT 2017

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 22ª Promotoria de Investigação Penal, denunciou e pediu a prisão preventiva de Thiago Rodrigues da Silva, conhecido como TH, e Emerson Brasil da Silva, também chamado de Raro. Já com diversos mandados de prisão por outros crimes, ambos foram denunciados, nesta terça-feira (12/08), por roubo duplamente qualificado, associação para o tráfico de drogas e tortura duplamente qualificada. 
 
TH já está preso e Raro é procurado pela polícia. Eles fazem parte da facção denominada ADA (Amigos dos Amigos), que atua com o intuito de praticar crimes de tráfico de substâncias entorpecentes no Complexo do Chapadão, composto por dezesseis favelas. Desde 2009, Raro passou a ocupar o cargo de gerente-geral no Morro do Lagartixa, passando então a prestar contas ao traficante de drogas conhecido como Playboy, assassinado posteriormente.
 
Recentemente, Raro participou de disputas entre traficantes com o intuito de tomar o domínio do comércio ilícito de substâncias entorpecentes nos morros do Jorge Turco, localizado em Rocha Miranda e do Juramento, em Vicente de Carvalho. Já TH é quem comanda os criminosos no Morro da Quitanda, outra comunidade do Complexo do Chapadão.
 
Narra a denúncia que, no dia 4 de setembro de 2016, os dois juntaram-se a outros quatro comparsas, ainda não identificados, para cometer o crime de roubo. No viaduto João Paulo, no bairro da Pavuna, os seis, fortemente armados, abordaram dois homens.
 
Na ocasião, foram levados os bens e o carro em que as vítimas viajavam. Em seguida, conduziram os dois até a Comunidade do Chaves, localizada na região. Por desconfiarem que as vítimas pertenceriam à facção rival Comando Vermelho, iniciaram uma série de agressões físicas com o intuito de fazer com que confessassem esse suposto envolvimento.
 
Em seguida, conduziram as vítimas à Comunidade da Pedreira, também situada na região, onde continuaram a torturá-las e a perguntar se pertenceriam à facção Comando Vermelho. Dentre as agressões, cada uma das vítimas recebeu um disparo de arma de fogo em suas mãos. “As agressões sofridas pelas vítimas causaram-lhes as lesões corporais descritas nos laudos de exame de corpo de delito”, diz a denúncia assinada pela promotora de Justiça Janaína Marques Corrêa Melo.

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*Fonte: Google Analytics
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