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MPRJ oferece nova denúncia contra milicianos responsáveis por mortes na comunidade do Rasta, em Duque de Caxias
Publicado em Fri Aug 17 12:13:33 GMT 2018 - Atualizado em Fri Aug 17 13:25:36 GMT 2018

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por intermédio do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), denunciou à 4ª Vara Criminal de Duque de Caxias um grupo de milicianos responsáveis pelas mortes de duas pessoas supostamente ligadas ao tráfico de drogas na comunidade do Rasta, no bairro Jardim Primavera. De acordo com as investigações do MPRJ, os criminosos executaram as vítimas por motivo torpe e sem chance de defesa, em disputa pelo domínio territorial da localidade com traficantes de drogas.

Segundo duas denúncias, apresentadas à Justiça pelo GAECO/MPRJ nos dias 10/08 e 15/08, os crimes aconteceram no dia 6 de abril de 2016. Inicialmente, Jonatan Pinto Apolinário, vulgo ‘Cocão’, e Pedro Paulo da Silva Figueiredo, conhecido como ‘Japonês’, acompanhados de outros integrantes do grupo, também denunciados, efetuaram disparos de arma de fogo contra Leandro Marques Conceição, que lanchava junto ao suposto gerente do tráfico da localidade do Rasta, Adevaldir Luiz Martins Júnior, vulgo ‘TK’, causando a sua morte. Na ocasião, Adevaldir conseguiu escapar do atentado.

 Posteriormente, os denunciados  dirigiram-se à comunidade e capturaram ‘TK’ em sua residência e o sequestraram, passando a exigir de sua companheira, via contato telefônico,  um resgate de R$ 10 mil. Mesmo após receberem o valor por meio de um mototaxista, os criminosos executaram Advaldir, cujo corpo nunca foi encontrado. As investigações foram realizadas pela Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).

 Os crimes contaram com a participação de Nilton Alves Soares da Silva, vulgo ‘Gordinho do Choque’, Guilherme de Souza Barbosa e do policial militar Felippe Rodrigo dos Santos Mesquita. Presentes à ação, os denunciados praticaram todos os atos necessários para efetivar a consumação dos assassinatos. Com exceção de Felippe, todos os acusados encontram-se presos no sistema carcerário e respondem a diferentes processos na 4ª Vara Criminal de Duque de Caxias por homicídios. Quanto a este, a DHBF  cumpre nesta data os mandados de prisão preventiva e busca, em conjunto com a Corregedoria da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.

A região já foi objeto de ações do GAECO/MPRJ. Em novembro de 2017, foi deflagrada a Operação ‘Gas Over’ em conjunto com a DRACO-IE e a DHBF e, em junho de 2018, foi realizada a Operação’ Paraiso’, em conjunto com a POLINTER.

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