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MPRJ Digital: tecnologia de última geração no combate ao crime
Publicado em Mon Oct 22 10:48:55 GMT 2018 - Atualizado em Mon Oct 22 14:22:13 GMT 2018

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), vai otimizar o atendimento às promotorias e aos grupos especializados ligados ao combate às ações criminosas no estado. Com a implantação do Programa de Incremento Tecnológico, o órgão passa adotar novas ferramentas para auxiliar os membros do MPRJ nas atividades de perícia técnica. Os investimentos fazem parte de uma série de ações promovidas por uma gestão voltada ao campo tecnológico para que a instituição preste um serviço mais eficiente, ágil e eficaz à sociedade. 

Com o programa, uma ação conjunta da CSI/MPRJ com a Secretaria Geral, o órgão, que tem entre suas atribuições a atividade de inteligência (coleta, análise, cruzamento e armazenamento de dados sobre facções criminosas), de segurança institucional, de perícia forense computacional, de áudio e de vídeo, a análise de quebra bancária, fiscal, telefônica e telemática, voltadas ao combate das organizações criminosas, à lavagem de dinheiro e à corrupção, passará a contar com equipamentos de última geração, que permitirão um avanço qualitativo no  trabalho dos seus laboratórios.

“A tecnologia é uma ferramenta indispensável para a atividade de inteligência e de investigação. Hoje, você não pensa mais em fazer esse tipo de trabalho sem o uso da tecnologia. Nós já somos um centro de tecnologia dentro do MPRJ e vimos a necessidade e a oportunidade que surgiu, com a agenda digital da administração atual, de implantar o Programa de Incremento Tecnológico”, ressalta a  promotora de Justiça Elisa Fraga, coordenadora da CSI/MPRJ.

Ainda de acordo com Elisa Fraga, um dos objetivos do programa é deixar à disposição de promotores e procuradores de Justiça os recursos tecnológicos que serão utilizados  nos laboratórios da CSI. “Isso vai otimizar o atendimento aos membros. Vamos reduzir o tempo de análise das evidências que eles nos trazem, usando o que há de mais moderno em termos de ferramentas para apoiar nossos laboratórios forenses, além de aumentarmos o número de servidores para exercer a função de análise. Cabe a nós estarmos preparados para dar esse apoio técnico aos promotores e procuradores no exercício da sua atividade funcional, principalmente na atividade direta de investigação”, ressalta a promotora.

Segundo o técnico pericial da Divisão Especial de Inteligência Cibernética (DEIC/CSI), João Bernardo Aversa, um dos objetivos da aquisição de novos equipamentos é dotar a CSI de maior capacidade investigativa para auxiliar os órgãos de execução na obtenção de provas no curso da investigação. 

“Essa divisão realiza toda a parte de perícia em equipamentos. Meios de investigação mais modernos para avaliar computadores e celulares vão permitir que nós tenhamos mais provas, nos aprofundemos nas investigações e possamos aumentar nossa capacidade de velocidade no atendimento das solicitações. A atividade de perícia computacional, por exemplo, é muito demorada. O incremento na quantidade de equipamentos e de novas tecnologias vai trazer uma melhora significativa para o nosso trabalho”, destaca o servidor.

Ainda segundo João Bernardo, com a implementação do novo laboratório de análise de material, o MPRJ terá à sua disposição tecnologia de ponta no que se refere a outras instituições nacionais que exercem a mesma função. “Eu não vislumbro no país nenhum outro instituto de criminalística com tamanha capacidade de investigação”, declara.

Assessor de Tecnologia da Informação da CSI, Celso Levy explica que o segundo bloco de investimentos atenderá à DEDIT e que uma das novidades será um software utilizado pelo FBI, a agência federal norte-americana de investigações. “Não podemos divulgar muitos detalhes, mas teremos um aumento na capacidade de visualização de imagens em câmeras de circuito interno, o que é muito importante para o trabalho de perícia”, explica o servidor, lembrando que a aquisição deve auxiliar, principalmente, o trabalho de grupos especializados de combate a ações criminosas. 

“O incremento na quantidade de equipamentos e de novas tecnologias vai trazer uma melhora significativa para o nosso trabalho. Por vezes, o promotor de Justiça solicita ao juiz que nos nomeie como peritos oficiais de determinados casos e por termos mais equipamentos nós conseguimos fazer isso mais rápido, agilizando a investigação do promotor”, finaliza João Bernardo Aversa.

A série de reportagens “MPRJ Digital” mostra como, através de investimentos em novas tecnologias e tendências modernas de governança, o MPRJ vem conseguindo tornar suas ações e os serviços prestados ao cidadão mais eficientes e dotados de maior transparência.

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