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MPRJ obtém, em segunda instância, decisão que mantém presos o prefeito e vereadores de Japeri por associação ao tráfico
Publicado em Sat Dec 15 13:21:22 GMT 2018 - Atualizado em Sat Dec 15 13:21:06 GMT 2018

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Subprocuradoria-geral de Justiça de Assuntos Criminais e de Direitos Humanos, obteve, por unanimidade, junto ao segundo grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) o recebimento da denúncia e a manutenção da prisão do prefeito de Japeri, Carlos Moraes Costa; do presidente da Câmara de Vereadores, Wesley George de Oliveira; e do vereador Claudio José da Silva. Eles foram denunciados pelo MPRJ à Justiça por associação para o tráfico de drogas.

A decisão também manteve a suspensão do exercício da função pública do prefeito e dos dois vereadores. Segundo as investigações da Polícia Civil, do Grupo de Atribuição Originária em Matéria Criminal (GAOCRIM/MPRJ) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), o prefeito e os vereadores integravam o núcleo político da organização criminosa que domina o tráfico de drogas no Complexo do Guandu, em Japeri. A denúncia aponta que eles se aproveitavam do peso e prestígio de seus cargos para atuar em favor dos interesses criminosos dos traficantes de drogas, em especial do traficante Breno de Souza.

Os reús foram presos na deflagração da operação Senones, realizada em julho deste ano. Além do prefeito e dos vereadores, também foi denunciada Jenifer Aparecida Kaizer de Matos.  A ré, de acordo com a denúncia, apesar de não possuir nenhum cargo público, tinha papel estratégico de ser o elo entre os políticos e os traficantes. Jenifer teve a sua prisão mantida.

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