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MPRJ e PCERJ deflagram operação para desbaratar quadrilha de roubo de cargas na região de Seropédica
Publicado em Mon Dec 17 16:08:40 GMT 2018 - Atualizado em Mon Dec 17 16:08:28 GMT 2018

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), e a Polícia Civil, através da 48ª DP, realizaram no sábado (15/12) e também nesta segunda-feira (17/12) a Operação Load, para prender vinte integrantes de organização criminosa que atuava em Seropédica. No sábado, foram presos dez integrantes da organização criminosa e, nesta segunda, continuam as buscas em locais onde podem ser encontrados objetos subtraídos pelos acusados.

 De acordo com a denúncia, o bando praticava crimes patrimoniais como roubos a mão armada, apropriações indébitas e extorsões, sobretudo visando o roubo de cargas de transporte rodoviário.

 “A apontada Organização Criminosa, segundo desvendado nos autos do inquérito policial que a descortinou, foi responsável por mais de uma dezena de roubos de carga no curto período da investigação policial, e se propunha a roubar também comércios e transportes de valores, bem como a praticar extorsões”, diz a denúncia, referindo-se ao período que vai do primeiro semestre deste ano até 6 de dezembro.

 Atuando de forma estruturada e hierarquizada, o grupo era comandado por um trio,  que decidia o cronograma, os alvos, a forma e os integrantes de cada uma das ações delinquentes levadas a efeito. Estes líderes também realizavam os roubos e extorsões  juntamente com o núcleo armado.

 Nestas ações, o grupo de olheiros e informantes participava das execuções mantendo o monitoramento de tudo que ocorria, inclusive eventual presença policial. Todos são integrantes da mesma organização e articulados para garantir o êxito das empreitadas criminosas.

 A investigação identificou ainda o uso de um bloqueador de sinal de GPS (“jammer”) e uma célula responsável por esconder este artefato, assim como as armas de fogo e os instrumentos utilizados na prática dos crimes. Estes denunciados também tinham a função de guardar por curtos períodos, se necessário, produtos subtraídos, roubados em ações da malta.

 Um último núcleo, totalmente integrado desde o início aos demais, era responsável por fazer escoar as mercadorias roubadas junto ao mercado, por vezes negociando os roubos por encomenda prévia, por vezes dando rápida destinação lucrativa as cargas e objetos subtraídos ou apropriados indevidamente.

 O GAECO obteve mandados de prisão preventiva em face de todos os denunciados, que responderão pelos crimes previstos na lei 12.850/13.

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