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MPRJ e Polícia Civil realizam operação contra milícia que atua na Baixada Fluminense
Publicado em Fri Dec 21 17:12:07 GMT 2018 - Atualizado em Fri Dec 21 17:13:09 GMT 2018

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), e a Polícia Civil, através da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF),realiza, nesta sexta-feira (21/12), a Operação Mercenários, contra uma milícia que atua em diferentes bairros de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. O objetivo é cumprir 20 mandados de busca e apreensão.

 As investigações começaram após o homicídio de Valdemir Rodrigues de Oliveira, ocorrido em 6 de junho deste ano. De acordo com o MPRJ, há suspeitas de que ele seria membro do grupo e a motivação do assassinato foi a desconfiança de que ele pudesse estar passando informações das atividades da quadrilha para a polícia. A partir de dados obtidos junto a dois aparelhos celulares encontrados ao lado do corpo da vítima, foi possível identificar cerca de 18 pessoas suspeitas de fazer parte do grupo paramilitar que atua notadamente nos bairros de Sargento Roncalli, São Vicente, Igrejinha, Pombal, Santa Maria e Babi.

 A organização criminosa controla o monopólio da exploração clandestina de sinal de TV a cabo, além de praticar extorsões por meio da cobrança de "taxas" de comerciantes a título de segurança e de mototaxistas para poderem atuar em pontos da região.

 A investigação aponta que a milícia está por trás da morte do policial militar Sergio Henrique de Abreu Oliveira, assassinado na saída de evento que ocorreu na Escola de Samba Inocentes de Belford Roxo, no Bairro São Vicente, em 7 de outubro deste ano. De acordo com as apurações, este homicídio teve por motivação uma discussão com o autor dos disparos, Felipe Caputo Neto, pelo fato da vítima não concordar com as atividades dos milicianos na região. Ele foi denunciado pelo MPRJ por homicídio triplamente qualificado e também por homicídio tentado em erro na execução, eis que uma terceira pessoa foi atingida na ação criminosa. Felipe é concunhado de um dos investigados, apontado como principal líder do grupo.

 Todos os casos estão sendo investigados pela DHBF.

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