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MPRJ realiza quinta fase de operação contra quadrilha de hackers acusada de fraudes bancárias
Publicado em Thu Sep 12 11:56:39 GMT 2019 - Atualizado em Thu Sep 12 11:59:47 GMT 2019

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) e da Promotoria de Investigação Penal de Barra Mansa, em conjunto com a Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) e a Polícia Civil, realizam, nesta quinta-feira (12/09), a quinta fase da Operação Open Doors, que combate uma organização criminosa, liderada por hackers, sediada em Barra Mansa, que pratica diversos crimes patrimoniais, em especial a subtração de valores de contas bancárias de terceiros por meio de transações fraudulentas. Serão cumpridos 22 mandados de prisão, além de busca e apreensão, em seis cidades do Estado do Rio de Janeiro, além de outros quatro estados: Paraná, Goiás, Minas Gerais e São Paulo. Até o fim da manhã desta quinta-feira foram dez presos no Rio, dois em Minas Gerais, um em Goiás e um no Paraná. Apreendidos computadores, celulares e R$ 600 mil em dinheiro.

Nas fases anteriores da operação, foi possível desbaratar a estruturada organização criminosa, liderada por hackers, que utilizavam-se de complexa rede de apoio formada por laranjas, lavadores de dinheiro, entre outros.

Na primeira denúncia, foram denunciadas 16 pessoas pelos crimes de organização criminosa, furto, lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio, tendo sido desarticulado nível intermediário do esquema.

Na segunda, em que foram denunciadas 237 pessoas, dentre eles 6 (seis) hackers, foi possível chegar a alguns dos principais articuladores da organização criminosa, que movimentou, entre 2016 e 2018, a expressiva quantia de R$ 150 milhões.

As denúncias que possibilitaram essa quinta fase foram baseadas nas fases 1 e 2 da operação. Por ocasião da deflagração da fase 1, foram apreendidos diversos veículos com os envolvidos, que geraram investigações nas quais foi possível verificar que a organização criminosa utilizava veículos em nomes de terceiros para ocultação de bens. Tais veículos perfazem o montante de, aproximadamente, R$ 900 mil reais. Já a partir da fase 2, em razão da apreensão de computadores dos denunciados Washington e Rodrigo, foi possível descobrir grande número de transações envolvendo os réus, inclusive com ocultação de patrimônio.

Os réus foram denunciados por furto qualificado, lavagem de dinheiro, organização criminosa e ocultação de patrimônio. Os mandados foram expedidos pelo Juízo da 2ª Vara Criminal de Barra Mansa.

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