O Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAEMA/MPRJ) promoveu uma reunião com órgãos ambientais e municípios da Baixada Fluminense, na qual foi apresentado o novo Painel de Transparência do Projeto Iguaçu, que amplia o acesso público às informações sobre obras de macrodrenagem e controle de enchentes na região. Além do lançamento do painel, o encontro também abordou o andamento das novas intervenções do Projeto Iguaçu, previstas para começar em 2026.

Estiveram presentes representantes do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), Instituto Rio Metrópole (IRM), Comitê de Bacia da Baía de Guanabara, AGEVAP, e das prefeituras de Duque de Caxias, Belford Roxo, Mesquita, São João de Meriti e Nova Iguaçu, além de professores da COPPE/UFRJ.

O painel interativo, desenvolvido em uma plataforma de Business Intelligence (BI), consolida dados fornecidos pelos integrantes do Grupo de Trabalho do Projeto Iguaçu, composto por representantes do IRM, INEA, prefeituras e comitês de bacia. A ferramenta permite o acompanhamento em tempo real das obras e dos investimentos, oferecendo informações sobre objetivos, histórico e impacto do projeto, além de mapas interativos que mostram a localização e o andamento das intervenções por município. A interface também exibe indicadores de progresso físico, dados financeiros e gráficos de evolução dos investimentos, facilitando o monitoramento público da execução das ações. Os usuários podem aplicar filtros por período, tipo de obra ou ente responsável, garantindo transparência, interatividade e controle social.

Durante a reunião, o INEA informou que o processo de contratação das novas intervenções segue em andamento e deve ser concluído após a aprovação final da Caixa Econômica Federal, a assinatura do contrato com a empresa vencedora e a emissão da licença ambiental de instalação. A expectativa é que as obras sejam iniciadas ao longo de 2026.

O GAEMA/MPRJ, por sua vez, também destacou a importância da adoção de ações preventivas imediatas, com base nos diagnósticos já elaborados pelo INEA, a fim de reduzir os riscos de alagamentos e inundações durante o período de chuvas intensas.

Por MPRJ