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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) participou nesta quarta-feira (29/10) da Operação Libertas, deflagrada em onze estados contra o tráfico de animais silvestres. Coordenada pela Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa), por meio do Projeto Libertas, e pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com apoio da Freeland Brasil e financiamento do Escritório de Assuntos Internacionais sobre Narcóticos e Aplicação de Lei dos Estados Unidos (INL), a ação também teve a participação dos MPs de Santa Catarina, Paraná, Alagoas, Ceará, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão e Bahia.
Pelo MPRJ, atuaram o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa do Meio Ambiente e do Urbanismo (CAO Meio Ambiente/MPRJ), o Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAEMA/MPRJ) e a Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ). A operação contou com o apoio do setor de inteligência do Ibama, da Delegacia de Meio Ambiente da Polícia Federal, da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) da Polícia Civil, da gerência de fauna do Instituto Estadual do Ambiente (INEA) e do ICMBio.
As equipes estiveram nos municípios de Cabo Frio, Casemiro de Abreu, Guapimirim, Magé e Rio das Ostras, além da capital fluminense. Três mandados de prisão foram cumpridos. Ao todo, 54 aves foram apreendidas em todo o estado do Rio.
De acordo com as investigações, os presos integravam uma rede criminosa liderada por um homem preso em setembro, considerado um dos maiores traficantes de animais silvestres do Brasil, e que atuava entre Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro. A estrutura era dividida em quatro núcleos: captores, que retiravam os animais da natureza e os mantinham em condições precárias; transportadores, que os conduziam em situação de maus-tratos até os pontos de venda; operadores financeiros, responsáveis pela lavagem de dinheiro e sustentação do esquema; e receptadores, situados em capitais como Salvador, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, que revendiam os animais ou os adquiriam como símbolo de ostentação.
Por MPRJ
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