O Grupo de Atuação Especializada em Desporto e Defesa do Torcedor (GAEDEST/MPRJ), em articulação com o Grupo de Apoio Técnico Especializado (GATE/MPRJ), liderou na quarta-feira (15/10) uma reunião no Estádio Nilton Santos, o Engenhão, com o objetivo de instituir um Grupo de Trabalho responsável pela criação de novos protocolos de segurança para jogos de futebol, baseados em análises de risco específicas de cada partida.

O objetivo do grupo é estabelecer procedimentos de segurança específicos, levando em consideração as particularidades estruturais e operacionais de cada estádio do Rio de Janeiro. A primeira reunião contou com a participação dos responsáveis pelo Engenhão. O trabalho também contemplará as demais arenas esportivas do estado, como o Maracanã e o Estádio São Januário, em encontros que serão realizados nas próximas etapas.

Por meio da metodologia AREF (Análise de Risco dos Estádios de Futebol), os órgãos responsáveis pelo planejamento operacional dos eventos esportivos podem definir, antes de cada partida, o conjunto de medidas a serem adotadas conforme a classificação de risco do jogo. A escala varia entre as “bandeiras” verde, amarela, laranja e vermelha, indo do menor ao maior grau de risco.

Esses critérios de classificação e os manuais de procedimentos conjuntos contribuem para prever possíveis crises e predefinir as respectivas soluções, em prol de uma melhor organização dos eventos, do bem-estar do público e da garantia de segurança.

Participaram da reunião representantes do Batalhão Especializado de Policiamento em Estádios (BEPE), da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ), da Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-Rio), da Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEOP) por meio de sua Subsecretaria de Operações (SUBOP), da Guarda Municipal do Rio de Janeiro (GM-Rio) e da SAF Botafogo, responsável pela administração do Estádio Nilton Santos.

Por MPRJ