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Núcleo de Custódia do MPRJ obtém conversão em prisão preventiva de sete integrantes de milícia presos em Guaratiba
Publicado em Mon Oct 20 20:09:50 GMT 2025 - Atualizado em Mon Oct 20 20:09:33 GMT 2025

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Núcleo de Atuação perante a Central de Audiência de Custódia (NACAC/MPRJ), obteve, nesta segunda-feira (20/10), a conversão em prisão preventiva de sete homens presos em flagrante durante ação da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO-IE), com apoio da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil (SSINTE), realizada no último sábado (19/10), na Colônia Juliano Moreira, em Guaratiba, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Os custodiados foram identificados como integrantes da milícia comandada por Luiz Antônio da Silva Braga, o “Zinho”. Eles foram presos durante uma festa em homenagem a milicianos mortos, ocasião em que foram flagrados portando armas de uso restrito, rádios comunicadores e veículos adulterados, um deles com registro de roubo.

Entre os detidos estava um policial militar, que portava duas pistolas particulares e operava um drone que registrava o evento. No local, os agentes apreenderam seis fuzis de calibre restrito, sete pistolas (cinco de origem ilícita), centenas de munições, granadas, equipamentos táticos e três veículos, além de uma bandeira com imagens e mensagens de exaltação aos líderes da organização criminosa.

Durante a audiência, o MPRJ requereu a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, argumentando a gravidade concreta dos fatos, o risco de reiteração criminosa e a necessidade de garantia da ordem pública. O Juízo acolheu integralmente o pedido do NACAC/MPRJ, ressaltando que o arsenal apreendido demonstra o elevado poder bélico e ofensivo do grupo, com potencial para causar grave abalo à segurança pública.

Na decisão, o magistrado acolheu o parecer do MPRJ e destacou que a atuação dos custodiados “extrapola o tipo penal, evidenciando periculosidade concreta, desprezo pelos bens jurídicos tutelados e risco real de novas infrações penais”. O juiz também ressaltou que a presença de um agente de segurança pública entre os acusados agrava o quadro e compromete a credibilidade institucional, reforçando a necessidade da prisão cautelar.

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