Notícia
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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 2ª Promotoria de Justiça junto ao I Tribunal do Júri da Capital, obteve a condenação de Genivaldo Ferreira Nogueira, conhecido como Batata, a 57 anos de prisão, em regime fechado, por um triplo homicídio ocorrido em janeiro de 2002, em Magé. À época, Genivaldo era presidente da Câmara de Vereadores do município, e as investigações apontaram que ele foi o mentor intelectual do assassinato do vereador Alexandre Augusto Pereira de Alcântara, da mãe dele, Edília Rodrigues Pereira de Alcântara, e do motorista Arnaldo de Souza Santos. O Juízo determinou a imediata expedição de mandado de prisão contra Genivaldo, que passa a ser considerado foragido da Justiça.
De acordo com a denúncia do MPRJ, o carro em que as vítimas estavam foi atingido por vários disparos de arma de fogo na Rodovia Rio–Teresópolis (BR-116). O crime, ainda segundo o Ministério Público, teve motivação política: Alexandre pretendia promover uma reforma administrativa na Câmara de Vereadores e elaborava um dossiê demonstrando irregularidades na gestão de Genivaldo.
A Promotoria ressaltou que as vítimas não tiveram chance de defesa. A mãe do vereador e o motorista também teriam sido mortos para assegurar a impunidade do crime.
Por MPRJ
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