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O Instituto de Educação Roberto Bernardes Barroso (IERBB/MPRJ) promoveu, nesta segunda-feira (24/11), o evento “Inclusão Social de Pessoas Autistas: contexto atual e caminhos possíveis”. A iniciativa integra as estratégias da Comissão Permanente Multidisciplinar de Acessibilidade (CPMA) para o ano de 2025, que busca ampliar a compreensão institucional com relação às deficiências e fortalecer práticas inclusivas fundamentadas no Modelo Social da Deficiência.
A abertura contou com a participação de Leandro da Silva Navega, diretor do IERBB/MPRJ, que ressaltou o compromisso da escola de governo em fomentar debates técnicos que qualifiquem a atuação ministerial e promovam uma abordagem mais sensível e informada sobre os direitos das pessoas com deficiência. Em seguida, Viviane Alves, promotora de Justiça e subcoordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Cíveis e Pessoa com Deficiência (CAO Cível/MPRJ), destacou a necessidade de enfrentar as barreiras sociais que afetam diretamente a vida de pessoas autistas e a importância de ações formativas contínuas no âmbito do Ministério Público.
A palestra foi conduzida por Camila Jasmin, assistente social, mestranda em Políticas Públicas e Formação Humana pela UERJ e integrante da Associação Brasileira para Ação por Direitos das Pessoas Autistas (ABRAÇA) e do Coletivo Serviço Social Anticapacitista. Em sua exposição, ela abordou os diferentes paradigmas interpretativos sobre o autismo: da perspectiva patologizante ao conceito de neurodiversidade. Camila discutiu o entendimento do autismo como deficiência segundo o Modelo Social e também analisou as disputas políticas e econômicas relacionadas ao tema e as barreiras enfrentadas por pessoas autistas e suas famílias no acesso a políticas públicas, serviços e ambientes acessíveis.
A palestrante apresentou ainda caminhos possíveis para ampliar a inclusão social e institucional, enfatizando a necessidade de políticas de acessibilidade, acolhimento e participação ativa das pessoas autistas na construção de soluções. O encontro contou com uma rodada de perguntas do público, que possibilitou aprofundar questões e promover o diálogo direto entre participantes e palestrante, fortalecendo o caráter formativo da atividade.
Por MPRJ
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