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MPRJ denuncia e obtém a prisão preventiva de responsáveis pela morte de diretora de escola em Belford Roxo
Publicado em Wed Jul 04 14:27:33 GMT 2018 - Atualizado em Wed Jul 04 14:29:31 GMT 2018

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) obteve na Justiça a decretação da prisão preventiva de oito denunciados por roubo seguido de morte em Belford Roxo. Durante a execução do crime, Thiago de Almeida Peres efetuou dois disparos contra um veículo Chevrolet, modelo Ônix, atingindo a cabeça da professora Tânia Maria da Silva Lima, diretora de escola municipal de Belford Roxo, causando a sua morte. A denúncia foi apresentada por meio da 3ª Promotoria de Investigação Penal da 3ª Central de Inquéritos, no dia 6 de junho.

Além de Thiago, os denunciados Fábio Rafael de Souza Pereira, Gustavo de Oliveira Franklin, Jonas do Nascimento Vicente, Wesley Ribeiro Pinto e Lucas Mir Carneiro saíram da comunidade Gogó da Ema, com o objetivo de praticar roubos de automóveis a fim de obter resgates junto às cooperativas de seguro veicular.  Toda a ação se deu por determinação dos também denunciados Cristiano Santos Guedes e Fábio Roberto Lopes dos Santos, apontados como chefes da facção criminosa local.

O crime ocorreu por volta das 17h30min do dia 29 de março de 2018, com uso de armas de fogo, como fuzis e pistolas, e mediante a interrupção do tráfego na Avenida Joaquim da Costa Lima, no bairro Três Setas, em Belford Roxo. Segundo a denúncia, apresentada junto à Vara Criminal da Comarca de Belford Roxo, com base em investigação penal realizada pela 54ª DP, os denunciados são integrantes do tráfico ilícito de entorpecentes e, para financiar essa atividade, passaram a praticar crimes contra o patrimônio, além da venda de drogas.

Os denunciados estão incursos nas sanções do artigo 157, § 3º, última parte, na forma do artigo 71, ambos do Código Penal, com penalidade prevista de quatro a dez anos, com multa. Todos já possuem condenações penais anteriores e são conhecidos na localidade como pessoas de extrema periculosidade, pois se utilizam de armamento pesado para êxito de suas ações criminosas, além de se vangloriarem em redes sociais ostentando armas, joias, dinheiro e objetos roubados.  “A permanência de tais indivíduos nas ruas, portanto, representa grave risco à sociedade”, sustenta a denúncia. Pelos crimes, o MPRJ requer ainda a condenação dos denunciados ao pagamento de indenização às vítimas.

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