O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 7ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da 3ª Central de Inquéritos, realizou, nesta terça-feira (24/09), em conjunto com a Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), a terceira fase da Operação Graciosa, para cumprir quatro mandados de prisão temporária e dez de busca e apreensão contra suspeitos de integrarem organização criminosa responsável por furtar combustíveis de dutos da Petrobrás, com envolvimento na ação criminosa que resultou na morte da criança Ana Cristina Pacheco, vítima de queimaduras decorrentes da exposição ao combustível.  Até o fim da manhã quatro pessoas foram presas, entre elas um dono de postos, apontado como suspeito de ser receptador do combustível roubado, e um policial militar.

As investigações tiveram início após uma quadrilha especializada em furtar combustível de dutos da Transpetro realizar uma perfuração clandestina, no dia 26 de abril deste ano, em Duque de Caxias, que provocou um enorme vazamento de gasolina, ferindo quatro pessoas, entre elas Ana Cristina, de nove anos, que não resistiu. Na primeira e segunda fases da Operação Graciosa quatro pessoas envolvidas no crime foram presas após denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organzado (GAECO/MPRJ). A operação de hoje tem o apoio da Secretaria de Estado de Fazenda, Ministério Público, Delegacia de Polícia Judiciária Militar (3ª DPJM), Agência Nacional de Petróleo, Petrobras Transportes S/A e Instituto de Pesos e Medidas.

Os mandados de busca e apreensão estão sendo realizados em residências e postos de combustíveis, com apoio da Agência Nacional do Petróleo, do Instituto Nacional de Pesos e Medidas (INPM) e da Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz).

Por MPRJ