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MPRJ cumpre mandados de busca e apreensão contra donos de casa de prostituição em Nova Friburgo
Publicado em Tue Oct 22 07:51:33 GMT 2019 - Atualizado em Wed Sep 16 17:43:32 GMT 2020

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), realiza nesta terça-feira (22/10), em Nova Friburgo, operação para cumprir mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos donos de uma casa de prostituição na cidade. As diligências buscam apreender valores em espécie, cadernos de contabilidade, aparelhos de telefonia celular, listagem de clientes e outros bens que possam ter relação com as atividades de rufianismo e exploração de estabelecimento voltado para a prática de prostituição.

De acordo com as investigações, os denunciados Wanderley Novaes e Antônio Moreira da Cunha são responsáveis pela administração da boate “Night Show” que, entre as suas atividades, reserva espaço em seu interior para a prática de oferecimento de serviços sexuais em troca de pagamento. Wanderley figura como administrador do local desde 2003 e é tido pelos funcionários como o verdadeiro proprietário da boate. Já Antônio é sócio da Pousada Pantanal Ltda, verdadeiro nome da sociedade empresarial, desde 2008. Diligências constataram que a Night Show mantém quartos com camas de casal e banheiros, no segundo andar, onde,  mediante pagamento, os frequentadores têm relações íntimas com as mulheres que trabalham no local.

Agentes do Grupo de Apoio aos Promotores (GAP/MPRJ) que estiveram no local verificaram que era cobrada uma taxa de comanda para ingresso, com inclusão de cobrança facultativa para a disponibilização de ‘programas’ por parte das funcionárias da boate, com preços que variavam entre R$ 150 e R$ 800. Além disso, as investigações demonstraram que as mulheres repassavam 30% do valor cobrado pelos ‘programas’ para Wanderley, numa espécie de tabelamento de preços. Antônio, por sua vez, concorreu para o crime de manutenção de estabelecimento onde ocorre exploração sexual, conferindo legalidade à atividade ilícita desempenhada no local, com o intuito de obter lucro e participação nos ganhos.

Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Nova Friburgo.


Conheça o trabalho do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MPRJ até 2018

Por MPRJ

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