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GAECO/MPRJ denuncia Rogério de Andrade e cumpre mandados contra integrantes da 'nova cúpula do jogo do bicho'
Publicado em Fri Oct 03 10:10:23 GMT 2025 - Atualizado em Fri Oct 03 10:19:20 GMT 2025

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ), com o apoio de agentes da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), cumpre, nesta sexta-feira (03/10), dois mandados de prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão contra Rogério de Andrade e Flávio da Silva Santos, conhecido como “Pepé” ou “Flávio da Mocidade”. Em investigação própria do Ministério Público estadual, ambos foram denunciados à Justiça pela constituição de organização criminosa voltada à exploração de jogos de azar. Também são cumpridos nove mandados de busca e apreensão contra Vinicius Drumond, investigado como aliado dos denunciados e apontado como integrante da chamada “nova cúpula do jogo do bicho”.

Os mandados, expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa da Comarca da Capital, a pedido do GAECO/MPRJ, são cumpridos em endereços da capital, na quadra da escola de samba Imperatriz Leopoldinense e em um haras localizado em Cachoeiras de Macacu. Ainda a pedido do GAECO/MPRJ, a Justiça determinou que Rogério de Andrade permaneça preso no sistema penitenciário federal e que Flávio Santos, alvo de mandado de prisão, seja incluído em regime federal de segurança máxima.

De acordo com as apurações do GAECO/MPRJ no Procedimento Investigatório Criminal (PIC), desde 2014 Rogério de Andrade e seu braço direito, Flávio Santos, comandam a principal organização responsável pela exploração de jogos de azar no Estado do Rio de Janeiro. A denúncia aponta que ambos atuam na gestão dos pontos de jogo e em disputas violentas com grupos rivais, como o então liderado por Fernando Iggnácio, assassinado em novembro de 2020 a mando de Rogério de Andrade. A denúncia também descreve a atuação dos acusados na corrupção sistemática de forças policiais, mediante o pagamento de propina a diversas unidades das Polícias Civil e Militar.

A operação conta com o apoio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO-IE) e do Departamento Penitenciário Nacional (DEPPEN).

Por MPRJ

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