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O Centro de Memória Procurador de Justiça João Marcello de Araújo Júnior, do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (CDM/MPRJ), apresenta, na 54ª edição do projeto História em Destaque, a trajetória do Promotor de Justiça Paulo Domingos Galindo.
Natural de Duas Barras, no Rio de Janeiro, Paulo Galindo nasceu em 6 de dezembro de 1924. Aos 18 anos, serviu voluntariamente na Força Aérea Brasileira durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1942, após anos de neutralidade voltada à preservação de interesses econômicos, o Brasil ingressou no conflito em resposta aos ataques de submarinos alemães contra navios mercantes nacionais.
Em 1946, por meio de concurso público, Galindo foi nomeado Escrevente de Justiça. Em 1956, graduou-se em Direito na Faculdade de Direito de Niterói, atual Universidade Federal Fluminense (UFF), onde teve intensa participação no movimento estudantil.
Em 1961, foi nomeado Promotor de Justiça Adjunto do antigo Estado do Rio de Janeiro. Três anos depois, assumiu a função de Secretário-Geral da Associação do Ministério Público Fluminense, cargo que exerceu por oito anos. Nesse período, contribuiu de forma expressiva para a organização do I Congresso do Ministério Público Fluminense, realizado em Miguel Pereira (1967), espaço de debate sobre o ordenamento jurídico nacional e sobre propostas de aprimoramento institucional do Ministério Público. Também colaborou para a realização do II Congresso do Ministério Público Fluminense, em Teresópolis (1969), evento marcante nas discussões sobre a independência institucional da instituição.
Em 1967, como Curador de Menores, afirmou em entrevista ao jornal O Fluminense que a solução para o abandono infantil dependia da união entre autoridades e cidadãos, a fim de oferecer aos jovens, “esteio do futuro do país”, dias de paz e harmonia, complementando os estudos com atividades esportivas para o desenvolvimento físico e mental.
Paulo Domingos Galindo aposentou-se em 1974 e faleceu precocemente em 1988, aos 63 anos, deixando a esposa, seis filhos e um legado de liderança, espírito público e compromisso com o Ministério Público. Em homenagem póstuma, o então Procurador-Geral de Justiça Carlos Antonio Navega atribuiu ao Núcleo de Informática do Centro de Estudos Jurídicos o nome de “Núcleo de Informática Promotor de Justiça Paulo Galindo”, destacando-o como exemplo de cidadão e pai de família que honrou e dignificou a carreira no MP por meio de sua conduta ilibada.
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Por MPRJ
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