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Procurador de Justiça Nilo Cairo Lamarão Branta é homenageado na 50ª edição do projeto História em Destaque
Publicado em Tue May 27 13:05:24 GMT 2025 - Atualizado em Tue May 27 13:13:53 GMT 2025

O Centro de Memória Procurador de Justiça João Marcelo de Araújo Júnior (CDM/MPRJ) homenageia, na 50ª edição do projeto História em Destaque, o procurador de Justiça Nilo Cairo Lamarão Branta, que faleceu em 2021. Nascido em 22 de maio de 1953, em São Paulo, Nilo veio para o Rio de Janeiro com a família ainda na juventude, acompanhando seu pai em uma missão da Aeronáutica. Graduou-se em Direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF) em 1972 e, em 1983, foi aprovado no III Concurso para ingresso na carreira do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.

No decorrer de sua trajetória como promotor de Justiça, Nilo atuou em casos emblemáticos, como a invasão do Exército à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda, em 1988. Um ano depois, ofereceu denúncia contra o general-de-brigada responsável por comandar as tropas militares que invadiram o local para conter a greve dos trabalhadores. A invasão resultou na morte de três operários.

Outro caso marcante envolveu o contraventor Castor de Andrade: Nilo foi o responsável por denunciar Castor e Inaldo Júlio de Santana pelo crime de corrupção no processo sobre o envolvimento de delegados de polícia na caixinha da cúpula do jogo do bicho, em 1993.

Em maio de 2010, Nilo foi promovido a procurador de Justiça, passagem por ele considerada a mais marcante de sua trajetória ministerial. Ao longo dos 11 anos como procurador, atuou em Câmaras Criminais, Cíveis e de Habeas Corpus. Nilo aposentou-se em fevereiro de 2021, vindo a falecer dois meses depois, aos 68 anos de idade.

Referência no aspecto acadêmico, Nilo Cairo compôs a coletânea Execução Penal – Estudos e Pareceres, com o capítulo “Procedimentos disciplinares: necessidade de cautela nas avaliações”, lançado pela Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) e pela Livraria Cultural da Guanabara. A obra, que reuniu as reflexões de 16 integrantes do Conselho Penitenciário do Estado do Rio de Janeiro, contou com a análise de Nilo sobre sua atuação no Conselho Deliberativo da instituição, como representante do MPRJ, em 1991.

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Por MPRJ

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