Procuradores e promotores de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) estão participando, em Sevilha, na Espanha, do curso “Violência de Gênero, Tutela das Vítimas e Cooperação Internacional: Desafios para o Futuro”. Promovido pela Accademia Juris Roma, o curso teve início nesta segunda-feira (26/05) e aborda aspectos práticos da atuação do Ministério Público em diversas áreas do Direito. A decana do Conselho Superior, Katia Aguiar Marques Selles Porto, e a assessora internacional da instituição, Carina Senna, representam o procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira, durante o evento.

O curso teve início com uma palestra sobre questões atuais da legislação espanhola em casos relacionados à violência contra as mulheres, em especial a violência sexual, ministrada pela professora da Universidade de Sevilha, Elena Nuñez. Também nesta segunda-feira, o professor da Universidade de Córdoba, Octavio Salazar, palestrou sobre o tema “Masculinidades prejudiciais e vítimas em crimes de violência de gênero”.

O curso, que termina na próxima sexta-feira (30/05), ainda abordará aspectos relacionados ao julgamento com perspectiva de gênero, à tutela das vítimas, ao direito à reparação, à violência de gênero, aos desafios para a redução do feminicídio e da agressão a grupos vulneráveis, entre outros temas. Os participantes também realizarão uma visita ao Instituto de la Mujer e assistirão a audiências judiciais na Corte de Sevilha.

Coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (CAO Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher/MPRJ) e integrante da Comissão Permanente de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Isabela Jourdan participa, na quarta-feira (28/05), da mesa redonda “A perspectiva brasileira”, ao lado da vice-presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Suely Lopes Magalhães, e da juíza auxiliar da presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Luciana Lopes Rocha.

Por MPRJ