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MPRJ obtém a condenação de nove pessoas ligadas ao tráfico de drogas em Miracema
Publicado em Wed May 28 12:25:34 GMT 2025 - Atualizado em Wed May 28 12:25:25 GMT 2025

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Promotoria de Justiça de Miracema, obteve, nesta terça-feira (27/05), a condenação de nove pessoas pela prática do crime de associação ao tráfico de drogas no bairro Jove. De acordo com a denúncia da Promotoria, os traficantes, condenados a penas que variam de cinco a sete anos de prisão, são ligados à facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP).

As investigações relacionadas ao grupo criminoso tiveram início após a morte de Marcus Emiliano da Cunha Silva, em novembro de 2019. A vítima, morta por disparos de arma de fogo na Rua Manoel do Couto Paiva, no bairro Jove, respondia a ações penais por tráfico de drogas, e o homicídio teria sido praticado por traficantes rivais.

Após analisar, com autorização judicial, os dados contidos no aparelho celular de um dos suspeitos do crime, os investigadores descobriram a existência de um grupo organizado violento e com elevado grau de divisão de tarefas, constituído com o objetivo de comercializar drogas no bairro Jove, em associação com o TCP.

“A cidade de Miracema, em que pese sua pequena área territorial e população, está entre as mais violentas do estado. Isto porque o município teve seu território dividido entre duas facções criminosas, Terceiro Comando Puro e Comando Vermelho, ambos com a finalidade de promover o tráfico de drogas. O bairro Jove está sob comando do Terceiro Comando Puro, que alicia adolescentes residentes na referida comunidade, e nas circunvizinhas, para exercerem a função de 'vapor' do tráfico. Os integrantes do TCP ainda promovem homicídios e ataques armados a integrantes e ao território da facção rival, deixando a população da cidade refém do medo”, destaca um dos trechos da sentença da 2ª Vara de Miracema.

Foram condenados Diogo Sodré Gonçalves e Pedro Wilson da Silva Oliveira, a sete anos de prisão; Gustavo de Oliveira Arantes, a seis anos e nove meses de prisão; Jamerson dos Santos Ribeiro, Luiz Antônio Duarte de Freitas, Lorran da Silva Faria e Janderson dos Santos Ribeiro, a seis anos, um mês e 15 dias de prisão; Anderson Periard da Silva Júnior e Rajane Fábio Patrocínio Junior, a cinco anos e três meses de prisão.

Por MPRJ

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