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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) sedia, nos dias 30/09 e 01/10, o treinamento do software de inteligência Reactor, da empresa norte-americana Chainalysis, reconhecido internacionalmente por sua eficácia em mapear e rastrear transações de criptoativos.
A ferramenta permite acompanhar o caminho do dinheiro, identificar responsáveis por movimentações financeiras, analisar informações complexas e visualizar as movimentações na rede blockchain por intermédio de uma interface simples. Seu uso será fundamental no combate ao crime organizado, que utiliza ativos virtuais para a prática de fraudes, lavagem de dinheiro, corrupção e financiamento de atividades ilegais.
A utilização do Reactor ficará sob responsabilidade da Coordenadoria de Inteligência da Investigação (CI2/MPRJ) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), auxiliando investigações conduzidas por grupos especializados, como CyberGAECO, GAESP, GAESF e GAEMA, e por Promotorias de Justiça que atuam em processos criminais ou cíveis relacionados a criptoativos.
O treinamento realizado é resultante do Acordo de Cooperação Técnica celebrado entre os Ministérios Públicos do Rio de Janeiro e Santa Catarina com a Chainalysis. Responsável pela assinatura do acordo, o procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira, recebeu em seu gabinete o executivo regional da empresa, Carlos Andres Jaramillo, acompanhado de integrantes da CI2.
Nesta primeira fase, estão sendo credenciados para o uso da ferramenta 25 profissionais, dentre Promotores de Justiça e analistas de investigação do MPRJ e MPSC, além de representantes enviados pelo Ministério Público Militar e pelos Ministérios Públicos do Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte e Rondônia. Durante os dois dias, são abordados conceitos de investigação, bem como estratégias e táticas para casos envolvendo criptomoedas.
“A realização desse treinamento caracteriza-se como um importante passo rumo à democratização do conhecimento na área de rastreio e investigação de criptoativos, viabilizando a realização de investigações complexas e estratégias para a asfixia financeira do crime organizado”, ressaltou a promotora de Justiça Carolina Wienskoski, assessora da CI2/MPRJ, na abertura do evento na manhã do dia 30/09.
Por MPRJ

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