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MPRJ denuncia traficante por tentativa de homicídio de policiais durante operação em Angra dos Reis
Publicado em Tue Aug 14 10:29:45 GMT 2018 - Atualizado em Tue Aug 14 10:29:39 GMT 2018

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 1ª Promotoria de Justiça Criminal de Angra dos Reis, ofereceu denuncia contra Jhon Max Rosa Corrêa por tentativa de homicídio qualificado de três policiais militares, durante operação realizada em julho deste ano nas comunidades de Sapinhatuba II e Sapinhatuba III, em Angra dos Reis, na região Sul fluminense.
 
De acordo com a denúncia do MPRJ, Jhon Max pertencia ao tráfico de drogas da comunidade Sapinhatuba III e atacou, junto com comparsas ainda não identificados, uma guarnição de policiais militares que participava de operação contra o crime organizado naquela comunidade, e na vizinha Sapinhatuba II, em 25 de julho. 
 
Durante a operação, os agentes de segurança foram recebidos a tiros pelos criminosos, que atingiram um policial. Em meio aos confrontos, os demais policiais atingiram três bandidos, entre eles Jhon Max. Baleado em um dos pés, foi alcançado e permaneceu sob custódia dos agentes de segurança até o momento em que prestaram socorro ao cabo e aos outros bandidos feridos. Aproveitando-se da atenção desviada dos policiais, Jhon Max fugiu pela mata e buscou socorro médico no Hospital Geral da Japuíba, onde foi preso em flagrante, já permanecendo sob custódia.
 
A denúncia atribuiu a Jhon Max crimes de tentativa de homicídio visto que, além de estar associado para o tráfico de drogas na região, atirou deliberadamente contra os policiais para matá-los. Os crimes não se consumaram por circunstâncias alheias à sua vontade, uma vez que somente um policial foi atingido, que foi rapidamente socorrido e recebeu eficaz atendimento médico.
 
“O crime foi cometido para assegurar a execução de outros delitos, como tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas, praticados na Sapinhatuba III”, diz um trecho da denúncia. Na comunidade os policiais militares apreenderam um fuzil calibre 5.56; uma pistola calibre 9mm; um revólver calibre 32; munições; rádios comunicadores; além de 1,5Kg de maconha já prensada, distribuída em 14 tabletes, e 2,6Kg de cocaína, armazenados em 1212 frascos.
 
O MPRJ requereu que Jhon Max seja condenado pelos crimes de homicídio duplamente qualificado tentado (3 vezes) e associação armada para o tráfico de drogas. Se condenado, o denunciado pode pegar até 45 anos de prisão.
  
Processo nº: 0020154-06.2018.8.19.0066

 

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