Notícia
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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Núcleo de Atuação Perante a Central de Audiência de Custódia da Capital (NACAC/MPRJ), obteve no domingo (06/07) a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva de Gessika de Souza Anacleto e Nícolas Souto Mesquita, suspeitos de maus tratos que provocaram a morte de uma criança de 2 anos.
Durante a audiência de custódia, o Juízo acolheu a manifestação do Ministério Público, destacando a gravidade do delito e os indícios suficientes de autoria e prova da materialidade. "Salienta-se que, segundo os depoimentos prestados em sede policial e o exame de necropsia, a menor Ana Júlia apresentava 72 equimoses pelo corpo, hemorragia interna e lesão de múltiplas vísceras, que seriam fruto de ação contundente. Ou seja, há fortes indícios de que a morte trágica da criança não tenha sido um acidente, mas decorrente de uma ação dolosa", ressalta a decisão.
O caso teve início na sexta-feira (04/07), depois que os acusados levaram a menina ao Hospital Estadual Getúlio Vargas alegando que ela havia se engasgado durante uma refeição. Após atendimento, entretanto, a equipe médica constatou que a criança apresentava diversas lesões por todo o corpo, além de estar desidratada e desnutrida, o que levantou suspeitas da versão apresentada pelos responsáveis.
Por MPRJ

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