A Ouvidoria Itinerante da Mulher do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) esteve presente, nesta terça-feira (16/09), na Praça Rui Barbosa, no Centro de Nova Iguaçu. O canal é especializado no acolhimento de denúncias relacionadas à violência, discriminação e violações de direitos das mulheres. A equipe desenvolveu as atividades de atendimento em conjunto com a Secretaria da Mulher de Nova Iguaçu e outros órgãos, como as ouvidorias da Agetransp, da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB/RJ), da Defensoria Pública e da Polícia Civil. Durante o evento, foram oferecidos atendimentos médicos e jurídicos, serviços de beleza e acolhimento psicológico.
 
A coordenadora da Ouvidoria da Mulher do MPRJ, promotora de Justiça Karina Santos, ressaltou a importância do trabalho desenvolvido. “É de vital importância a atuação itinerante da Ouvidoria do MPRJ, eis que proporciona a aproximação da instituição da população, com o fornecimento de orientações e o registro das demandas apresentadas, por meio de uma escuta ativa e acolhimento”.
 
“A Lei Maria da Penha prevê justamente a integração de políticas públicas e do sistema de Justiça com estes gestores, porque a mulher, em regra, passa por uma peregrinação para tentar obter informação e a saída do ciclo da violência. A integração possibilita não só o acolhimento imediato, mas também as necessárias informações para a ruptura desse ciclo”, disse a promotora de Justiça Isabela Jourdan, coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Combate à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher (CAO Violência Doméstica/MPRJ).
 
“Nesse momento, no qual se sentem acolhidas, prestigiadas, valorizadas, as mulheres têm mais força para poder falar o que estão sofrendo, compartilhar com a gente o que vivem dentro de casa, no ambiente doméstico e familiar. E isso faz com que a gente tenha maior capacidade de ajudá-las, seja denunciando ou encaminhando para os devidos atendimentos”, enfatizou a promotora de Justiça Daniela Caravana, titular da Promotoria de Investigação Penal dos Crimes de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Nova Iguaçu.
 
“Ações como essa são fundamentais porque nosso município é muito grande, muitas pessoas não conseguem acessar todos os serviços com tanta facilidade. E ainda aproximam a população de órgãos com credibilidade, como o Ministério Público”, disse a secretária municipal da Mulher de Nova Iguaçu, Roberta Lucia de Souza Teixeira.

Por MPRJ