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GAECO/MPRJ obtém manutenção da prisão de denunciado por homicídios na disputa de pontos do jogo do bicho
Publicado em Wed Aug 06 19:24:05 GMT 2025 - Atualizado em Wed Aug 06 19:24:00 GMT 2025

Com sua representação em 2º Grau, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ) obteve na Justiça a manutenção da prisão preventiva de Marcelo Simões Mesqueu, conhecido como Cupim. Ele foi denunciado pelos homicídios de Haylton Carlos Gomes Escafura — herdeiro de um dos clãs ligados à exploração do jogo do bicho — e de sua então namorada, a soldado Franciene de Souza. A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça negou o habeas corpus interposto pela defesa do réu, mantendo a prisão decretada pela 4ª Vara Criminal da Capital. 

Cupim foi preso pelo GAECO/MPRJ, com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), no dia 30 de junho. Segundo a denúncia, os crimes ocorreram em 2017 depois que Haylton Carlos tentou reassumir pontos do jogo do bicho anteriormente arrendados por Cupim, com autorização de José Caruzzo Escafura, o Piruinha — seu pai e ex-integrante da chamada “velha cúpula” da contravenção.

Durante a sessão de julgamento, a procuradora de Justiça Angélica Glioche, em atuação pelo GAECO/MPRJ, sustentou oralmente a necessidade da prisão preventiva, destacando a gravidade da conduta, a periculosidade do réu — apontado como líder de organização criminosa — e os indícios robustos de autoria e materialidade dos crimes. Reforçou ainda a atualidade dos riscos, uma vez que o grupo ainda estaria em operação, e a ausência de comprovação de que o réu seria o único responsável legal por filhos ou netos. A procuradora ressaltou o cenário violento em que os crimes ocorreram e o histórico de reiteração delitiva do réu. 

“Foram vários tiros em plena luz do dia, colocando em risco total a nossa população por disputas territoriais. É importantíssimo que se mantenha o cárcere, uma vez que o réu é líder de organização. Ele já ficou foragido anteriormente e tem um histórico de crimes graves e contínuos. Então, a urgência está relacionada aos riscos atuais, à investigação e à sociedade, não apenas ao fato do homicídio”, sustentou.

Por MPRJ

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