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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, por meio do Centro de Memória Procurador de Justiça João Marcello de Araújo Júnior (CDM/MPRJ), recebeu, nesta terça-feira (12/08), mais um grupo de estudantes para a programação de visitas guiadas às exposições Congressos e Encontros: em Construção da Cidadania e O MP e o Novo Estado: os 50 anos da fusão.
Desta vez, os participantes foram estudantes do 1° ano do ensino médio do Colégio Estadual Missionário Mario Way, de Inhoaíba, zona Oeste da capital fluminense. A atividade, que une história e cidadania, buscou aproximar os jovens da atuação do Ministério Público e mostrar como a instituição pode ser acionada para proteger direitos coletivos e individuais.
A recepção ficou a cargo do arquivista e Responsável Técnico do CDM, Deivson Sabadini, e da estagiária de História Samara Tarouquela, que iniciaram a mediação apresentando a equipe e o papel do Centro de Memória. Em seguida, explicaram, de forma prática e com exemplos do cotidiano, como o Ministério Público atua no dia a dia da população.
“Muitas vezes, as pessoas desconhecem que o MPRJ pode intervir em questões presentes no nosso dia a dia, como a circulação de ônibus sem ar-condicionado, que afeta a qualidade do transporte público, ou problemas de infraestrutura no bairro. Quando a população apresenta uma denúncia, o MPRJ pode acionar os responsáveis, buscando soluções efetivas”, explicou Deivson. Samara reforçou que o órgão também pode ser procurado para tratar de problemas como falta de água, buracos no asfalto ou questões ambientais.
A programação incluiu ainda duas atividades práticas. A primeira consistiu em uma dinâmica na qual os estudantes escolhiam três cubos em um dos painéis da exposição, cada um representando um agente político. Após a escolha e leitura da descrição do agente, a equipe do CDM explicava, com exemplos, qual unidade do Ministério Público é responsável por fiscalizar suas ações.
Outra atividade prática foi conduzida pelo arquivista Kevyn Gonçalves e pela estagiária de Arquivologia Lucimara de Paulo. Alguns alunos se voluntariaram a participar de uma simulação do processo de doação, limpeza e preservação de documentos, semelhante ao trabalho feito na Reserva Técnica do memorial.
Para a professora de Sociologia e coordenadora do colégio, Quele de Campos Monteiro, a experiência vai muito além do conteúdo em sala de aula. “Muitas dessas crianças nunca saíram do bairro onde moram. Não conhecem como funciona a cidade e acham que a realidade do lugar onde vivem é a única. No trajeto, já havia expectativa sobre o que encontrariam aqui. E, durante a visita, percebi que se interessaram muito, especialmente sobre como denunciar problemas que afetam a vida deles, como falta de água, buracos no asfalto ou até casos de violência familiar e feminicídio. Saber que existe um órgão que pode olhar por eles faz toda a diferença”, destacou.
A iniciativa reforça o caráter educativo do Centro de Memória do MPRJ, que busca aproximar a sociedade da atuação do órgão e incentivar o exercício da cidadania desde cedo.
Por MPRJ

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