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MPRJ debate qualificação do atendimento a gestantes e crianças no XXXVI Fórum Perinatal do Estado
Publicado em Wed Sep 10 14:44:55 GMT 2025 - Atualizado em Wed Sep 10 14:43:57 GMT 2025

A coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Tutela Coletiva da Saúde do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, Denise Vidal, participou, nesta quarta-feira (10/09), da mesa de abertura do XXXVI Fórum Perinatal do Estado do Rio de Janeiro. Realizado na sede da Secretaria de Estado de Saúde, o Fórum promove debates sobre políticas voltadas à saúde materno-infantil e teve como tema central desta edição “Nascer no Estado do Rio de Janeiro: estratégia para redução das cesarianas desnecessárias”. A subcoordenadora do CAO Saúde/MPRJ, Cristiana Benites, também esteve presente no encontro.

No evento, foram apresentados os resultados da pesquisa da Fiocruz sobre o nascer no Rio de Janeiro e discutido o alto índice de cesarianas, intervenções cirúrgicas no SUS e no sistema privado, em um contexto de avaliação dos casos em que poderia ter se optado pelo parto normal, como preconizado internacionalmente para redução de infecções, hemorragias, tromboses e outras complicações para a mãe e o bebê.

Denise Vidal destacou o papel histórico do MPRJ na construção de políticas públicas voltadas à atenção obstétrica. “Há dez anos o Ministério Público foi um dos atores que deu início à construção desse processo de escuta e diálogo, com a implementação da Rede Cegonha. Desde então, temos uma década de consensos e acompanhamento de uma política que é muito cara ao MP: a de qualificar os cuidados oferecidos a gestantes e crianças. Temos vários canais que recebem notícias de usuárias do SUS sobre a assistência ao parto, que são analisados por nosso grupo técnico. Precisamos ampliar essa discussão para todo o estado e seus municípios”, afirmou.

A subcoordenadora Cristiana Benites ressaltou o caráter de troca de experiências do encontro. “O dia de debates foi muito produtivo. Como Ministério Público, precisamos ouvir diferentes vozes, e o Fórum nos proporciona essa interação. O órgão de controle precisa entender os aspectos técnicos do que ocorre na rede de saúde. Para isso, é fundamental fomentar o diálogo para a adoção de boas práticas", disse.

Além da coordenadora do CAO Saúde/MPRJ, a mesa de abertura contou com a presença da procuradora da República Roberta Trajano, do subsecretário estadual de Vigilância e Atenção Primária à Saúde, Mário Sérgio Ribeiro, e da superintendente de Atenção Primária à Saúde, Halene Cristina Dias de Armada e Silva.

Por MPRJ

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