Notícia
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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 4ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Núcleo Rio de Janeiro, denunciou 33 integrantes da facção criminosa Comando Vermelho, incluindo suas lideranças, pelos crimes de associação criminosa e tráfico de drogas na comunidade do Catiri, em Bangu. A Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Civil realizou, nesta quarta-feira (17/09), uma operação no Catiri e na Vila Kennedy, na Zona Oeste da capital, para prender os 33 denunciados e cumprir 62 mandados de busca e apreensão.
A denúncia encaminhada ao Judiciário relata que os acusados atuavam na comercialização de entorpecentes na comunidade, sendo a organização criminosa estruturada em hierarquia, liderança e divisão de tarefas, e responsável pela venda, distribuição, fornecimento e entrega de drogas na localidade, além da contabilidade do tráfico e da gerência dos pontos de venda de entorpecentes.
Ainda segundo a denúncia, os acuados contavam com estrutura voltada para a proteção armada do território, considerado estratégico pelo grupo criminoso devido à sua logística para o tráfico de drogas, à circulação de armamentos e à comunicação com internos do sistema prisional.
Denunciados em Copacabana, Botafogo e Penha
Entre julho e agosto de 2025, a 4ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Núcleo Rio de Janeiro ajuizou outras duas denúncias contra membros do Comando Vermelho, com atuação nas comunidades da Ladeira dos Tabajaras, nos bairros de Copacabana e Botafogo, e da Vila Cruzeiro, na Penha.
No primeiro caso, 23 pessoas foram denunciadas pela participação no tráfico de drogas na Ladeira dos Tabajaras e pela prática de ataques contra comunidades dominadas por milícia e facções rivais, com uso de violência, grave ameaça e emprego de armas de fogo e explosivos. No segundo, 15 integrantes da organização foram denunciados pela atuação na Vila Cruzeiro, associando-se de forma estruturalmente organizada e com divisão de tarefas para praticar crimes, como o porte de armas de fogo de uso restrito e proibido, além de homicídios relacionados ao narcotráfico.
Por MPRJ

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