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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), em conjunto com a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE/PCERJ), realiza, nesta terça-feira (28/10), operação para cumprir 51 mandados de prisão contra traficantes que atuam no Complexo da Penha. A ação conta com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE/PCERJ) e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE/PMERJ). Ao todo, o GAECO/MPRJ denunciou 67 pessoas pelo crime de associação para o tráfico, e três homens também foram denunciados por tortura.
A operação é resultado de investigação sobre as principais lideranças do Comando Vermelho no Complexo da Penha. De acordo com o GAECO/MPRJ, por estar localizado próximo a vias expressas e ser ponto estratégico para o escoamento de drogas e armamentos, o complexo de favelas se tornou uma das principais bases do projeto expansionista da facção criminosa, especialmente em comunidades da região de Jacarepaguá. A ação vem na sequência da operação realizada pelo GAECO/MPRJ e pela Polícia Civil no dia 29/09, contra traficantes da mesma facção que dominam a Gardênia Azul e outras localidades da Zona Oeste.
O denunciado Edgar Alves de Andrade, o Doca, é apontado como a principal liderança do Comando Vermelho no Complexo da Penha e em outras comunidades da Zona Oeste, como Gardênia Azul, César Maia e Juramento — algumas recentemente conquistadas da milícia. Segundo a denúncia, também exercem liderança na associação criminosa Pedro Paulo Guedes, conhecido como Pedro Bala; Carlos Costa Neves, o Gadernal; e Washington Cesar Braga da Silva, o Grandão. Eles emitem ordens sobre a comercialização de drogas, determinam as escalas dos criminosos nas “bocas de fumo” e nos pontos de monitoramento, e ordenam execuções de indivíduos que contrariem seus interesses.
Além deles, foram denunciados 15 homens que exercem funções de gerência do tráfico, responsáveis pela contabilidade, abastecimento e outras funções. Os outros denunciados, segundo a ação penal, atuavam como “soldados”, realizando o monitoramento e a segurança armada. A denúncia foi recebida e os mandados foram expedidos pelo Juízo da 42ª Vara Criminal da Capital.
Por MPRJ
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