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MPRJ e DRACO realizam operação para prender integrantes de milícia na Zona Oeste
Publicado em Mon Nov 12 11:26:28 GMT 2018 - Atualizado em Mon Nov 12 11:26:06 GMT 2018

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), e a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e de Inquéritos Especiais  (DRACO) realizam operação nesta segunda-feira (12/11), para prender integrantes de milícia que atua em comunidades da Zona Oeste da capital, com núcleo operacional no Bairro de Campinho.  

A operação também cumpre mandados de busca e apreensão nos endereços dos criminosos. O objetivo é apreender aparelhos telefônicos, computadores, hard drives, pen drives (flash discs), arquivos mantidos na “nuvem”  e quaisquer outros eletrônicos capazes de armazenar fotos, arquivos de áudio e vídeo. O conteúdo dos díalogos e arquivos de imagens armazenados pelos criminosos  será usado para elucidar detalhes de funcionamento da milícia. 

De acordo com a denúncia do GAECO/MPRJ, a partir de inquérito instaurado pela DRACO apurou-se que dentre os crimes praticados pela organização criminosa estão a extorsão a moradores, comerciantes e demais empresários a pretexto de oferecer serviços de segurança; o comércio ilegal de armas de fogo e o tráfico de drogas. Há também indícios da prática de homicídios com características de “justiçamento” e a exploração ilegal do comércio de gás e sinais clandestinos de internet e televisão a cabo.

Foram denunciados Leonardo Luccas Pereira, conhecido como ‘Leleo, 2L ou Panda’;  Diego Luccas Pereira, vulgo ‘Playboy ou Maradona’, Edmilson Gomes Menezes, chamado de ‘Macaquinho’, Bruno Rodrigues Guarany de Carvalho ( ‘Skank” ou ‘Sk’); e Rafael Ávila (‘Manteigão’ ou ‘Papel’). 

“Conforme se observa dos autos, os denunciados, mediante rígida e estruturada divisão de tarefas, com a utilização de armas de fogo, estratégias de guerra, dominação e confronto, com o concurso de policiais militares, implantaram regime de medo e terror, nas comunidades de Campinho, em Campinho; do Fubá, em Madureira;  Quiririm, em Valqueire; da Caixa d’agua, em Quintino; Chacrinha, na Praça Seca; e Jordão, na Taquara”, narra a denúncia.

Para o GAECO/MPRJ, o porte ostensivo de armas de fogo, inclusive fuzis, a adoção de estratégias de guerra, concurso de agentes com policiais militares, práticas de homicídios com características de “justiçamento”, confrontos e monitoramento de ações policiais são características que demonstram o rebuscamento do modus operandi utilizado pela milícia.

“Não se olvide que as condutas praticadas pela organização criminosa que contava com policiais militares em sua cúpula, para além do resultado alcançado com os próprios fatos criminosos em si, atentam contra a sociedade, colocando-a em estado de insegurança e de alerta permanentes”, destaca o pedido de prisão dos denunciados.

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