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GAEJURI/MPRJ obtém condenação de 17 anos por homicídio triplamente qualificado cometido em Vassouras 
Publicado em Wed Sep 17 17:15:16 GMT 2025 - Atualizado em Wed Sep 17 17:15:10 GMT 2025

O Grupo de Atuação Especial do Tribunal do Júri (GAEJURI/MPRJ) obteve, nesta terça-feira (16/09), a condenação de Gleidson Ferreira de Souza Silva a 17 anos e 3 meses de prisão pelo homicídio triplamente qualificado de Antônio Carlos Ribeiro. O crime ocorreu em 2022, em Vassouras, no interior do estado. Diante da grande repercussão local, o caso foi desaforado para o Tribunal do Júri de Volta Redonda, a fim de garantir a imparcialidade do julgamento.

De acordo com a denúncia do MPRJ, após um desentendimento ao sair de um bar com a vítima, Gleidson desferiu um soco que derrubou Antônio Carlos no chão e, em seguida, o golpeou repetidas vezes com uma pedra no rosto, causando sua morte. O acusado ainda tentou ocultar o corpo em um bueiro à margem da RJ-115, em Barão de Vassouras, mas não conseguiu. Depois, fugiu no carro da vítima, abandonando-o no centro da cidade.

Em plenária, atuaram os promotores de Justiça Daniela Peroba e Matheus Rezende, integrantes do GAEJURI/MPRJ, além de Leonardo Lopes, designado para a 1ª Promotoria de Justiça Criminal, onde o caso tramita. Eles demonstraram que o crime foi cometido por motivo fútil, após uma discussão entre réu e vítima sobre a relação sexual entre eles, e com prática cruel, com golpes de pedra e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, surpreendida e impossibilitada de reagir. 

Para além dos argumentos jurídicos, o grupo apresentou um vídeo durante a audiência para retratar a história de vida de Antônio Carlos, seus momentos com a família e o contraste com a brutalidade de sua morte, reforçando a dimensão da violência cometida pelo acusado. "Essa condenação representa não apenas a resposta penal a um crime bárbaro, mas também o compromisso do GAEJURI/MPRJ em garantir que crimes contra a vida, sobretudo aqueles que chocam a sociedade pela sua crueldade, sejam enfrentados com rigor e sensibilidade à dor das vítimas e de seus familiares", afirmou Simone Sibílio, coordenadora do grupo.

Por MPRJ

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