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O Grupo de Atuação Especial do Tribunal do Júri do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAEJURI/MPRJ) obteve, na segunda-feira (06/10), a condenação da ex-policial militar Kelly Monique Lopes Caraline de Almeida a 12 anos de prisão pelo assassinato do também policial militar Fábio da Rocha Corrêa, ocorrido em Bom Jesus de Itabapoana, no Noroeste Fluminense.
Após mais de 12 horas de julgamento, o Tribunal do Júri reconheceu a prática de homicídio qualificado por motivo fútil, cometido por ciúmes, conforme sustentado pelo GAEJURI/MPRJ. O crime ocorreu em 2022, no condomínio de chácaras Vale do Ypê, na zona rural do município. Inconformada com o fim do relacionamento e com o fato de a vítima estar acompanhada de outra mulher, a ré foi até o local e efetuou um disparo de arma de fogo que atingiu o abdômen do ex-companheiro, causando-lhe a morte.
O julgamento atraiu grande público ao plenário do júri, que permaneceu lotado durante toda a sessão, em razão da repercussão do caso. A ré, que respondia em liberdade, saiu do plenário presa após a leitura da sentença.
“Essa foi a primeira atuação do Ministério Público na região, e estamos muito satisfeitos com a resposta dada à sociedade e aos familiares, que acompanharam o julgamento até o último minuto e viram a justiça ser feita. A condenação da acusada e a execução imediata da sentença representam a aplicação efetiva das decisões do STF sobre o tema. A ré, que respondia em liberdade, foi presa imediatamente após a condenação, conforme requerimento do GAEJURI/MPRJ”, destacou a coordenadora do grupo, Simone Sibilio.
A sessão foi realizada pelos promotores de Justiça Matheus Rezende e Mariáh Soares da Paixão, integrantes do GAEJURI/MPRJ, com apoio da promotora de Justiça Rafaela Kasper Braghini, designada para a Promotoria de Justiça Criminal de Bom Jesus de Itabapoana, onde tramita a ação. Ao final, familiares da vítima agradeceram aos membros do GAEJURI/MPRJ pela condenação integral da acusada, nos exatos termos pleiteados pelo Ministério Público.
Por MPRJ

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