Notícia
Notícia
A coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais (CAO Criminal/MPRJ), Simone Sibilio, participou do 19º Encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, realizado entre os dias 13 e 15 de agosto, em Manaus (AM). O evento reuniu autoridades, pesquisadores, profissionais de segurança, gestores públicos, ativistas e representantes da imprensa para discutir os principais desafios da segurança pública no Brasil, com foco na Amazônia e nas questões ligadas à emergência climática e à proteção das cidades e da floresta.
No dia 14, Simone Sibilio integrou o Painel 7 – “Da Scuderie Le Cocq às milícias: Exibição do primeiro capítulo da série inédita Homens Sem Lei, seguida de debate”. A promotora dividiu a mesa com o pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da USP, Bruno Paes Manso, a diretora executiva do Instituto Fogo Cruzado, Cecília Oliveira, e o promotor de Justiça do Ministério Público de São Paulo (MPSP), Danilo Pugliesi.
“As milícias representam hoje um dos maiores desafios à democracia, à segurança pública e à própria vida nas comunidades. Nessas áreas, as violações de direitos humanos são inúmeras, e essa realidade já tem repercussão internacional. O Brasil acumula 18 condenações na Corte Interamericana de Direitos Humanos, em sua maioria por não punir adequadamente os responsáveis por essas violações. É fundamental que instituições como o Ministério Público estejam atentas, produzam conhecimento e atuem de forma coordenada para enfrentar esse fenômeno”, destacou Simone Sibilio durante o debate.
Na abertura do encontro, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e o secretário Nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, ressaltaram a importância da cooperação entre forças policiais e do uso de estratégias integradas como pilares para o fortalecimento da segurança no país.
Promovido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o encontro anual é considerado um dos principais espaços de reflexão e formulação de políticas de segurança no Brasil.
Por MPRJ

(Dados coletados diariamente)